PF faz operação contra quadrilha suspeita de golpes bancários em pensionistas no litoral de SP
13/05/2025
(Foto: Reprodução) Policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra o suspeito de liderar um grupo criminoso que aplicava golpes contra pensionistas. PF faz operação contra quadrilha suspeita de golpes bancários em pensionistas no litoral de SP
Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira (13) uma operação contra um grupo criminoso suspeito de aplicar golpes bancários em pensionistas. A ação aconteceu em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo.
De acordo com a Polícia Federal, o alvo da operação foi um homem suspeito de liderar a quadrilha. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa dele, no bairro Golfinhos. No local, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos.
O alvo da operação já havia sido preso anteriormente por estelionato e há a suspeita de que ele seja o líder do esquema contra os pensionistas. O homem foi alvo de buscas e apreensão nesta terça, mas não foi preso nessa operação.
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Como funciona o esquema?
As investigações começaram a partir de um golpe contra uma pensionista com conta na Caixa Econômica Federal. O documento dela foi falsificado pela quadrilha, que abriu uma conta em nome dela e conseguiu sacar R$ 46 mil.
Com a falsificação do documento e a abertura da conta, a quadrilha conseguia empréstimo consignado, cheque azul e crédito rotativo em nome da vítima.
Todos os valores da conta eram transferidos por PIX para pessoas que aceitavam ser ‘laranjas conscientes’, segundo a Polícia Federal.
Essas pessoas sacavam o dinheiro e entregavam ao líder do grupo criminoso, que foi alvo da ação desta terça-feira.
Segundo a PF, todos os envolvidos serão indiciados por estelionato qualificado e associação criminosa.
Procurada pelo g1, a Caixa Econômica Federal informou que atua em conjunto com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações para combater fraudes e golpes, mas que, por se tratar de um caso sigiloso, compartilha informações apenas com a Polícia Federal.
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