Dr. Túlio é eleito prefeito de Guará, SP, com 66,27% dos votos
07/12/2025
(Foto: Reprodução) Túlio de Mattos Figueiredo, candidato a prefeito em Guará, SP
Fabiano Minato/EPTV
Túlio de Mattos Figueiredo (Podemos) foi eleito prefeito de Guará (SP) neste domingo (7), com 66,27% dos votos válidos. A apuração das urnas terminou às 18h07, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As eleições suplementares na cidade ocorrem após a Justiça Eleitoral indeferir o registro da candidatura do prefeito eleito em 2024, Vinicius Magno Filgueira (PSD), o Vinicius Engenheiro.
Doutor Túlio recebeu 6.648 dos 10.032 votos válidos. O vice da chapa é José Ricardo Cardoso Alcântara (União Brasil). Em Guará, são 14 mil eleitores aptos a votar.
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Filipe Furtado (Republicanos), que estava como prefeito em exercício, teve 3.384 votos, o que corresponde a 33,73%. Nulos corresponderam a 2,64% (279) e brancos, 2,47% (261).
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Doutor Túlio e José Ricardo são da coligação 'Esperança, trabalho e respeito por Guará e pioneiros', entre Podemos e União Brasil. Prefeito e vice devem assumir o cargo até 9 de janeiro de 2026 e comandar Guará até o fim de 2028.
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Doutor Túlio é médico formado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e foi o vereador mais votado de Guará nas eleições de 2020. Ele exerceu o mandato entre 2021 e 202
Vista aérea de Guará, na região de Ribeirão Preto (SP)
ArquivoEP
Eleições suplementares
As eleições suplementares deste domingo acontecem após o processo de registro de candidatura de Vinicius Engenheiro impugnado pelo Ministério Público Eleitoral e pela Coligação 'Um Novo Caminho para Guará e Pioneiros' (Podemos, União Brasil, MDB).
Ele foi eleito em 2024 com 55,46% dos votos válidos (6.057), mas não chegou a tomar posse do cargo no dia 1 de janeiro de 2025.
De acordo com o processo, a Câmara de Vereadores de Guará informou que Vinicius foi eleito vice-prefeito nas Eleições 2016 e, por diversas vezes, entre 2017 e 2020, assumiu o cargo de prefeito, inclusive no período de seis meses que antecederam as Eleições 2020, o que é proibido.
Em 2020, Vinicius foi eleito prefeito para o mandato de 2021 a 2024, mas ele era inelegível, porque a Constituição Federal veda a reeleição por mais de um período subsequente para os cargos do Executivo.
O registro de candidatura foi negado em primeira instância e depois, em 17 de outubro de 2024, em segunda instância.
Vinicius interpôs recurso especial no Tribunal Superior Eleitoral, que manteve o registro de candidatura indeferido em decisão de 25 de março de 2025.
O então prefeito ainda interpôs o recurso de agravo interno contra a decisão da Corte, mas, em votação no dia 6 de junho deste ano, os ministros negaram o pedido e o registro de candidatura foi negado mais uma vez. A defesa entrou com um novo recurso, que foi rejeitado novamente.
A eleição suplementar foi aprovada pelo TRE por unanimidade, em sessão plenária realizada em outubro.
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